A POEIRA E O VENTO
A poeira levanta-se com o vento
Traz na voz silenciosa da guitarra
Um pequeno lamento
Como a solidão nos olhos dos lobos
Quando fitam apenas o momento
Prefiro as ruas desertas
As folhas desgarradas
Das árvores pelo frio
Descobertas
Nelas tento me achar
E depois que todas as luzes se apagam
Lembrar o amor que ficou encolhido
Em baixo da mesa
No quadro negro
No retrato em negro
Há tempos que não vejo a primavera
Então procuro olhar pela janela
E fitar as flores apagadas
Pelas luas vagas
Naufragadas
Levadas pelas ondas que beijaram a praia
Através do olhar solitário dos lobos
Que são miragens na poeira levantada
Pelo vento
Que tocou na guitarra
Um último lamento
Querido amigo
ResponderExcluirUm poema lindo...um lamento...um belo trinar de palavras com muito sentimento.
Beijinhos
Sonhadora
Arnoldo,por aqui encontro sempre palavras impregnadas de emoção.
ResponderExcluir"Há tempos que não vejo a primavera
Então procuro olhar pela janela
E fitar as flores apagadas
Pelas luas vagas
Naufragadas".
Um abraço.
Lindo, lindo, perfeita sintonia em palavras e imagens, amei Arnoldo.
ResponderExcluirbjs.
Que bonito meu amigo, parabéns!
ResponderExcluirBjos,
*Simone*
Triste , um poema recheado de sentimentos e desabafo. Mas a primavera chega para todos, e pode ter certeza que chegará p vc. Um grande bjo com carinho
ResponderExcluirQue lindo! Ao som de Pink Floyd, ainda melhor. Acho que viajei enquanto lia seu texto;
ResponderExcluir"Nelas tento me achar
E depois que todas as luzes se apagam
Lembrar o amor que ficou encolhido
Em baixo da mesa
No quadro negro
No retrato em negro"
Arnoldo,
ResponderExcluirUm lamento melancolicamente belo
o de sua guitarra em recordações ...
Sempre perfeito em seus versos.
Bjo e um Dia de Paz.
ler e reler.. e simplesmente sentir..
ResponderExcluirbeijos Arnoldo.
Oi,Arnoldo!O vento e a poeira são companheiros inseparáveis, sempre bailando por ai pelos ares, em busca de novos lugares...
ResponderExcluirBeijos
Boa tarde, Arnoldo! retribuo com carinho a tua simpática visita e lhe agradeço pelo gentil comentário.Admiro muito as tuas composiões poéticas.Gostei muito desta "A Poeira e o Vento".
ResponderExcluirParabéns!
Bjs,
Mara
Lindo de mais.
ResponderExcluirbjs
Insana
Que belo poema! Lendo e imaginando, querendo ver o que está "Através do olhar solitário dos lobos
ResponderExcluirQue são miragens na poeira levantada
Pelo vento". Parabéns, querido poeta! Beijos!
muito simbólico seu poema!
ResponderExcluirabraço
"Há tempos que não vejo a primavera
ResponderExcluirEntão procuro olhar pela janela
E fitar as flores apagadas
Pelas luas vagas
Naufragadas"
Até na ausencia da primavera tenho procurado reavivar as flores atentamente, pra que nao pemaneçam apagadas!
Lindo!
Beijos com carinho!
Tão triste sobreviver à ausência de primavera
ResponderExcluirLindo post
Perfeito e transbordando emoção, assim como tudo que escreves!
Parabéns e um forte abraço!
Muito linda a sua poesia, Arnoldo. Eu me vi em vários trechos...
ResponderExcluir"Prefiro as ruas desertas
As folhas desgarradas
Das árvores pelo frio
Descobertas
Nelas tento me achar
E depois que todas as luzes se apagam
Lembrar o amor que ficou encolhido
Em baixo da mesa
(...)
Há tempos que não vejo a primavera
Então procuro olhar pela janela
E fitar as flores apagadas..."
Na verdade, tudo nessa poesia lembra a mim mesma... é incrível quando vemos o espelho do que sentimos nas mãos de outra pessoa. Incrível. Eu poderia dizer que esses versos foram escritos por mim...
Parabéns, amigo!
Beijão!
Ah, eu me esqueci de dizer que sou como uma folha solitária sendo levada pelo vento, sem pouso, sem companhia, a não ser a das minhas amadas palavras...
ResponderExcluirMas tenho começado a ver a beleza da minha condição nesse mundo...
realmente os solos de guitarra soam como lamentos..
ResponderExcluirtenho lido tantos poemas de silêncio..
de um não ver..um não sentir..
páro e absorvo as palavras que li aqui..
lindo!!
bjs.Sol
Ter a visita e o comentário de quem escreve poesia assim, é para mim motivo de orgulho.
ResponderExcluir"Levadas pelas ondas que beijaram a praia
Através do olhar solitário dos lobos
Que são miragens na poeira levantada
Pelo vento
Que tocou na guitarra
Um último lamento"
Tão belo e ao mesmo tempo tão triste. Adorei!
Vou ficar por aqui.
beijinhos
Combinação perfeita!
ResponderExcluirImagens e o lindo poema, transbordam
sentimentos...
Sensibilidade enorme..
Adorei!
beijos
Marion
Prezado amigo Arnaldo que linda sua poesia
ResponderExcluirgosto muito,de ler seus versos,seu blog é um encanto,parabens,obrigado por sua visita ao meu
blog,volte sempre,bjs
Marlene
Querido aamigo,
ResponderExcluirComo é maravilhoso ler-te!
Beijos, Poeta
Olá meu amigo! Bela poesia. Sabe-se que o vento é ligeiro e tem em suas mãos o poder de levar poeiras, de arrastar primaveras, mas este mesmo vento volta arrastando alegrias, deixa em cada porta um recado da guitarra…
ResponderExcluirAbraços
Sem palavras para descrever teus versos! Simplesmente lindo...
ResponderExcluirBeijinhos pra vc!
Que delícia de poema, sentir, reler e sentir. Bom demais. Beijos no coração bom dia e um lindo domingo.
ResponderExcluirSeu poema é lindo assim como todos seus!!!
ResponderExcluirAcertou em cheio nessa musica do PINK FLOYD eu adoroooooooo muitãoooooooooo!!!!
Parabénsssssss
Deixo-te aqui meus aplausos Arnoldo!
ResponderExcluirSem dúvidas estarei sempre voando por aqui, agora que conheço o caminho!
Depois irei visitar seus outros blogs! Você mantém 4?!
Um lindo domingo para você!
Saudades...