Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sábado, 31 de outubro de 2009

TEMPO SEM VENTO



Já não sei dizer se sou
Bálsamo
Flor
Ou fruto
Se meu perfume
Cabe dentro da minha solidão
Se meu violão entristecido
Ainda sabe os acordes
Da sua canção
Já não sei dizer
Em que tempo estou
Não sei dizer se sou estrela
Ou lua
Ou uma janela sem vidros
Por onde
O vento da saudade entrou

9 comentários:

  1. Lindo.. lindo..lindo demais..perfeito.Perfeito mesmo kra. Vc tem muito talento.

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  2. Belissimo!!!! por onde o vento da saudade entrou...inspirador! adoro aqui! bjossss no coracao!

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  3. Olá minha cara, quanta delicadeza poética em seus versos ! Docemente lírico e adorável seu poema ! Bj e obrigada pelo carinho.

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  4. Qdo a poesia fala por si, não há muito mais a se dizer.
    Suas palavras foram emudeçedoras.
    Deixo o meu silêncio encantada!

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  5. Amigo querido,

    e ler, sentir e agradecer por este belo poema. Obrigada.


    Beijos com carinho e ótima semana!

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  6. Querendo saber que eu fui, quem sou e quem eu posso ser..
    Beijos

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  7. Voltei aqui. Belos poemas tenho visto aqui. Parabéns! Um abraço.

    Luciene

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  8. Lírico, sentido, ritmado qual letra de música. Excelente.

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