Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

VULTO FERIDO (TRILOGIA DO BAR)



VULTO FERIDO

É ali que me sinto feliz
Entre um drink e outro
Nasce minha poesia
Esqueço a amargura do dia

É ali que me encontro
Que me desencontro
Que deixo garrafas partidas
Que vivo minha vida sem vida

Sou apenas um vulto no bar
Um vulto que não serve para ninguém amar
Um vulto que só sabe chorar

Sou um vento que passou na mesa do bar
Um vento que não toca nem a flor
Um vento que nasceu sem cor

Sou um vento ferido
Um vento ferido que não sabe amar
Que não sabe soprar
Na direção do mar

6 comentários:

  1. Linda sua poesia...és um vulto muito inspirado, rs
    Bjs lindo
    Mila Lopes

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  2. Sopre vento de vulto vai se transformar em luz.
    sopre vento.

    bjs
    Insana

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  3. Adorei, amigo. A sua grande sensibilidade poética entra numa triste realidade e a transforma em beleza.

    Carinhoso beijo, Arnoldo.

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  4. Que desencanto você conseguiu traduzir com tanta sensibilidade. E quanta beleza extraiu disso! Parabéns,Arnoldo! Beijos!!

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  5. Que o sussurrar do vento te deixe pleno.

    bjs
    Insana

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  6. E a salvação são os poemas em guardanapo usado - entre um drink e outro, um coração inteiro a se derramar.

    Doído, Arnoldo.

    Beijo, querido

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