Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

LÁPIS DE CERA



LÁPIS DE CERA

Vou partir sem olhar pra trás
Entrar em convulsão sem cordas pra segurar
Nos ladrilhos que enfeitavam minha sina
Coberta de flores brancas e frágeis

Vou me cobrir com o manto da ilusão
Que enfeitou minhas noites de sonhos
Coloridos pelo lápis de cera
De cor neutra sem brilho

Minha voz ficou presa na garganta
Não teve inspiração para cantar a poesia
Sem saber que outrora era só fantasia

Meu passado agora é beleza abandonada
No caminho do futuro incerto
Onde não terei sonhos por perto

6 comentários:

  1. Oi Arnoldo
    esse título me fez lembrar a infância, é coisa minha..rs, mais vamos sim cobrir a ilusão, a beleza abandonada, como lápis de cor de um futuro certo, para que tenhamos nossos sonhos sempre por perto e que estes sejam realizados..
    Lindas palavras
    Beijos da Ju
    ;)

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  2. Oi Arnoldo, os lápis de cera colorem as dores... Bonito poema ! Um abraço,

    Úrsula

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  3. Adorei o poema, em especial o último verso..

    Parabéns!

    Beijos

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  4. Amei! Me fez montar a imagem em cada verso!

    *Obrigada pelo coment lah no blog! Volte sempre! Abraços!

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  5. O seu "Eu poético" aparece decidido a completa possessão. Sem saber que ele é quem está possuído por sentimentos que pensa um dia ter possuído.

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  6. Tem presente pra ti no meu cantinho Palavras em vão!
    Um beijo da Ju ;)

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