Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

APENAS




APENAS

Foi apenas um retrato que ficou na parede
Esquecido no tempo
Sufocado pelo vento
Que o dia levou

Foi apenas um olhar tímido
Que ficou perdido na puberdade
Desiludido na cidade
Que um dia sangrou

Foi apenas um braço que acenou
E ficou estendido
Porque ninguém se importou

Foi apenas uma vida que passou
Que um dia partiu para além do horizonte
Uma vida que nada levou

8 comentários:

  1. Arnoldo, mais uma vez dedico um pouco do meu carinho ao seu blog... No meu mundo tem um selinho para você... Beijos!

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  2. Arnaldo, o poema mostra que tudo na vida são acontecimentos que podem ser ou não importantes, gostei. Foi assim que eu o vi.
    Ah, fui naquele blog que vc me indicou.
    Ah, tem presente para vc em meu blog.
    Beijos

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  3. Alguém sempre se importa com alguém... a questão é: nem sempre é o alguém com quem nos importamos tanto né? Linda poesia... Parabéns Arnaldo
    ;)
    retribui a visita
    e adorei!

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  4. Achei linda as palavras usadas no post... Sempre há "foi apenas", mas há logo depois uma explicação que não nos deixa pensar que foi "apenas" algo simples, mas marcante. Amei!

    *Obrigada pelo comentário lá no blog! Agradeço os elogios! Volte sempre! Abraços!

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  5. Querido amigo, tristes versos que só a arte e o dom pode transformar em beleza. Um retrato deixado...Muitos nem isso...


    Carinhoso beijo

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  6. Olá caro autor, adorável poema com ritmo, musicalidade nos versos e uma gostosa nostalgia. Um abraço.

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  7. tristes versos que me deixa esquecida.

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