Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

domingo, 29 de novembro de 2009

CÉU DESCONHECIDO




Tem horas que eu existo
Sou a única estrela no céu
Aquela que reflete pouca luz
Mas mesmo assim ainda reflete luz

Tem horas que não sou ninguém
Apenas um ponto sem importância
No escuro céu
Que não merece ser olhado a olho nu

Tem horas que sou o sorriso
Sem grilos, que só faz acalmar
Céu sem nuvens, fácil de abraçar

Tem horas que sou céu desconhecido
Porto onde não se pode ancorar
Braços que não se deve abraçar

6 comentários:

  1. O nosso céu algumas vezes se fecha sim na escuridão..

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  2. isso seria a indiferenca?
    nao sei.
    bjosss
    adoro passar aqui!

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  3. Um ponto no céu ou Um ponto no tempo, se há luz Reluz. Ótimo soneto. Parabéns!
    sds
    Dom MOrais

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  4. Fico super feliz de vc ter lembrado de mim.
    Adoro o seu blog. Alias, isso é uma das coisas que mais gosto da esfera bloguistica, a proximidade com outros blogueiros.
    Um beijo.

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  5. AH! Arnoldo,somos o próprio tempo encarcerado,
    Prisão e prisioneiros transformados,
    Em muros caregando sentimentos..
    Lindo poema, lindo..Parabens...

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