Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

domingo, 18 de outubro de 2009

VIDROS

Como eu poderia sorrir
Se não sei amar
Se não sei olhar
Para onde se pode brilhar

Como eu poderia amar
Se não quebrei os vidros
Que me cercam
Nos longos dias sem noite

Como poderia nada
Se os peixes
Não me ensinaram a voar

Como poderia viver
Se meu sorriso se escondeu
Na mesma noite que nasceu

6 comentários:

  1. que lindo, como todos, amooooooo... quebrar vidros que acercam em longos dias sem noite...divino e muito significativo, de novo, amei!!!bjossss no coracao.

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  2. Pois é, existem estes momentos que perdemos a capacidade de sorrir... Sobram apenas cacos de vidros. Hoje, me identifiquei com os seus versos. Beijos graciosos, Graciele.

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  3. Quebrar vidros, romper correntes, ir ao fundo de si mesmo na esperança de se encontrar. É uma viagem corajosa mas necessário. Muito bom amigo

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  4. Lindo soneto, Arnold! E tem razão...Se não quebrarmos a redoma de vidro que os medos constroem na desculpa de proteção, não voaremos, não nadaremos, não viveremos.


    Carinhoso beijo e linda semana, amigo.

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  5. Nossa.. Que lindo!!!

    Como eu poderia amar
    Se não quebrei os vidros
    Que me cercam
    Nos longos dias sem noite

    Disse tudo..rsrrs

    Obrigada pelo carinho...

    Tenha uma ótima semana!!!

    Beijos

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  6. Infelizes as pessoas que não sabem amar, qualquer tipo de amor, pois sem ele somos uma vaso sem flor, uma praia sem mar, um livro com páginas em branco...lindo poema! Bjs

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