Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

AMANHECEU

Sobraram estrelas
No céu dos meus dias
Não as usei na fantasia
Para forjar minha alegria

Sobraram garrafas na mesa
Quando o bar fechou
E o sinônimo do deserto
Lavou minha alma

Sobraram tristezas no fim
No murmúrio que calou o ouvido
Que calou o grito na escuridão
Das sobras do papel tingido

Bastou as estrelas partirem
O sol rasgar as montanhas
Para eu desfalecer no abandono
Que a noite me impôs

10 comentários:

  1. Nossa... Que lindo!!!
    Amei: "Para eu desfalecer no abandono
    Que a noite me impôs"
    Essa relação dos poetas com a noite..
    Beijos

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  2. Muito bom poeta ! Sua construção é criativa e bem edificada em versos que nos fazem refletir e ao mesmo tempo possuem beleza poética. Um abraço.

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  3. Inspirador,lindo e sensivel,um final de semana excelente e muitas estrelas e sol no seu caminho, tipo ventosnaprimavera!bjossss

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  4. Boa noite, amigo!

    Um belo poema, como de hábito neste espaço. E fico honrada em estar aqui e desfrutar da boa leitura. Obrigada pelas palavras de incentivo, Arnoldo. Fiquei feliz!


    Carinhoso beijo.

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  5. Arnold, passei para te visitar e fiquei deliciada mais uma vez com suas palavras. Parabéns.

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  6. Muito bom, Arnoldo seguro e deliciosamente sentimental.Está demais. Abraços.

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  7. Noossaa que lindo..
    Adorei a conjugação das palavras.
    Poesia tem várias funções, mas pra mim a mais importante é elevar o espirito!
    Beijos

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  8. Linda poesia...obrigada por sua visita a minhas releituras. Bjs, força sempre!

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  9. Que lindo, Arnold. Poema é difícil de comentar, pois é a tentativa de traduzir o que não tem tradução: O sentimento que desperta no autor. E isto é só teu.

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