ARREDORES SEM GUEVARA PARA ACREDITAR
Não sei porque o litoral é tão aceso e minhas velas são tão apagadas
Queria partir na minha motocicleta pelas neves que entorpecem minha liberdade
E impedem que eu desbrave os interiores da minha vida
Os para-peitos de minhas pontes estão se desfazendo com o tempo
Queria que meu sol andino inspirasse o canto do condor que sobrevoa minha terra
Enquanto tenta vislumbrar meus corpos escondidos na solidão desaparecida
E encerrar os dias de devoção à liberdade entre trovas do violão dilacerado
Pela angústia atingida no meio do caminho iniciado na juventude
Estamos sempre procurando os caminhos que devemos seguir
Olhando os arredores e muitas vezes não encontramos as frestas
Que nos levará ao horizonte perdido que abriga nossos sonhos
De uma vida sem desigualdade nas barracas da memória
Já se passaram os anos de acreditar na felicidade entre as neves da cordilheira
Queria ser um “Gandhi” gigante enfrentando o furação
Queria que minhas armas fossem o meu coração
Para prosseguir minha luta pela intranqüilidade da noite escura
Minhas sombras vão implodir na claridade dos dias sem folia
Sou dia que nasceu nas montanhas geladas e sem alegria
Esperando as horas eternas que chegarão do outro lado do rio da cidade
E farão as vidas naufragarem na solidão que o abismo formou
A desilusão abre abismos maiores que os furacões, mas é preciso acreditar que do outro lado do rio existe muitas outras coisa por fazer... muita vida para viver e novos sonhos para sonhar.
ResponderExcluirBeijinhos
Um poema intenso um naufrágio dos sonhos.
ResponderExcluirOs poetas sempre encontram formas tristes de descrever as desilusoes do amor rs
E tambem sabem descobrir em meio aos furacões a beleza dos dias de inverno e da doce solidão.
Gosto Arnoldo
um abraço
Onde a vida?
ResponderExcluirEm todos os dias, a cada segundo
se renova...
Abraço, poeta!
Marlene
Meu amigo, sem palavras diante tão tão belo poema. É como viajar dentro de nós mesmas e irmos nos descobrindo. Um lindo final de semana para você e tem selinho para você no meu blog é um carinho recebido que repasso aos amigos. Beijinhos carinhosos para ti.
ResponderExcluirpor mais que poetamos de uma forma triste, sobre nossa fragilidade,
ResponderExcluirnos fortalecemos com o sol que nasce no nosso coração,
nos dias frios de nossas palavras..
bjs.Sol
em cada abismo se inscreve a própria redenção.
ResponderExcluirbom ler-te ao som dos imortais simon & garfunkel!
abraço, amigo!
Simon and Garfunkel, musica lindissima, para um tocante poema.
ResponderExcluirBeijos
oa.s
Olá Arnoldo, passando pra deixar um beijo...
ResponderExcluirCatia
Bom dia,Arnoldo!
ResponderExcluirÉ importante lutar pelo que acreditamos...é o único jeito de viver...
Bela poesia
Abraços
Sabe meu amigo que esta canção é uma das minhas preferidas, um verdadeiro hino à Liberdade!
ResponderExcluirAssim como achei lindo e livre o seu inspirado poema.
beijinhos
Lindo, maravilhoso!!
ResponderExcluirQueria que minhas armas fossem o meu coração...o amor é a ´nica arma que pode vencer.
Parabéns!
Belas canções também!!!
Bom domingo Arnoldo!!!
Carla
Lindo!Tantos sonhos, tantas mudanças queridas e sonhadas,mas poucos tiveram a coragem de lutar por seus ideais...
ResponderExcluirBeijosss
Que lindo...que intenso... me fez viajar...
ResponderExcluirÓtima semana querido...beijos...
Valéria
Oi amigo!
ResponderExcluirO importante é prosseguir, cada dia que nasce, ao abrirmos as "janelas" novos acontecimentos nos esperam, a tristeza e a alegria fazem parte da existência!
bjs e um ótimo início de semana!
Taís V. Mariano
Sonhos sempre existiram. A igualdade sempre foi uma busca, inglória e fatal para os idealistas que se dispuseram a lutar por ela.
ResponderExcluirBjs.
Gosto muito de chegar aqui pq ganho muito nas tuas escritas...precisamos seguir sempre...bjssssssssssss
ResponderExcluirArnoldo seu blog está lindo!
ResponderExcluirSemana maravilhosa pra ti!
BjO!
Oww meu amkgo que saudades, lindo, lindo o visual do seu blog, poema maravilhoso como sempre, e a imagem deslumbrante!
ResponderExcluir