Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

MEU ALGOZ



Meu algoz está dentro do meu quarto
Não tem rosto figurado ou
Abstrato

Tem estilete nas palavras para cortar as minhas
Palavras

Fica em um dos cantos
Do quarto úmido apenas emboçado
Menor que 4x4
De olhos bem
Abertos

Com seu canto aberto
Vigiando a janela
Para o “monstro”
Não entrar

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http://gambiarraprofana.blogpot.com

33 comentários:

  1. Todos temos nossos algozes...
    Beijos poeta e linda semana!

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  2. belíssimas palavras, belo poema....
    vim agradecer a visita...
    tenha uma ótima semana querido!

    seguindoo!

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  3. Que os bichos sejam sempre barrados.
    Arnoldo, fico sempre muito alegre com sua presença no Misturação.
    Xeros

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  4. Lindo poema..eu ja comentei este poema? acho que doida..rs
    ]

    beijo Arnoldo..Uma boa noite a vc!!

    MA

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  5. Devemos saber conviver com eles...
    Um grande bj querido amigo

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  6. Poeta,


    Humanos que somos....


    Beijos com carinho e linda semana.

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  7. Obrigada pelo comentario meu amio sempre presente e espero que me perdoe um erro que tinha alí em uma palavra." Precipício " mais já está bem escrito agora.

    Um grande beijo

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  8. Arnoldo, que a "crueldade" fique distante dos nossos corações, que esse "estilete" esteja atento para cortar "essas palavras" e "monstros" que possam tentar se aproximar...

    Lindo e forte o poema!

    Um beijo grandão e obrigada pelo carinho! Su.

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  9. é... acredito que estamos rodeados algozes, mas sempre tem o mais próximo, aquele que so nao nos mata porque o seu prazer é a tortura...bjuu

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  10. Bom dia,Arnoldo!

    Uma poesia bem intensa...assustadora!
    Belos versos!!
    Beijos pra ti!!

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  11. Vigiai e orai.
    Beijos e bom dia Arnaldo!
    Carla

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  12. quem sabe o que temos..
    o que sentimos vez por outra..
    intensas palavras!
    beijo Arnoldo

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  13. LINDO POEMA ARNOLDO GOSTEI MUITO,MAS NÃO DEIXE QUE ESTES MONSTRINHOS CHEGUEM MUITO PERTO,POE ELES PARA FORA,ENFEITA AVIDA SOMENTE DE SOL E DE POEMAS
    LINDOS QUE SABES FAZER COMO NINGUEM!!!
    UM GRANDE ABRAÇO MARLENE

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  14. Esse algoz tão atento aos nossos atos e atitudes... Não perdoa nenhum de nossos deslizes!
    Seria a nossa razão?
    Um abraço carinhoso

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  15. Quando me ensinas a "versejar"?-Assim não te "largo" a porta"!
    Abraço

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  16. Gostei desta agravável mescla de palavras. Bjs

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  17. Lindo poema, Arnoldo. Mais um dos teus lapidados diamantes.

    Um beijo!
    Débora.

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  18. Arnoldo querido!
    Grata por suas visitas!
    Demorei, mas cheguei. E trouxe um presente.
    Criei um selo especial para presentear a você:
    http://selosemimosdosblogsdasoniasilvino.blogspot.com/2011/06/um-presente-especial.html
    Motivo? Eu adoro este blog!
    Beijos!!!!!

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  19. Olá Arnoldo,
    Sempre intenso em seu versejar.
    Nossos algozes ficam sempre à espreita. Temos que vencê-los.
    Abraços.

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  20. muitas vezes eu fecho a porta pra que ele não saia..
    dando forma à sua figura..

    bjs.Sol

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  21. Arnoldo,


    Poesia cortante , profundamente bela.



    Bjo e um Dia Feliz.

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  22. ACRÓSTICO - ARNOLDO PIMENTEL FILHO
    por Regilene Rodrigues Neves

    A poesia respira versos de ti
    R ima sentimentos
    N a medida do amor...
    O nde brotam caudalosos versos
    L ume a paixão da tua alma
    D errama lava que acende utopias
    O nde sopram ventos na primavera...

    P airam sobre flores que perfumam
    I nfinitas estações...
    M eu algoz fala da solidão
    E nquanto a paisagem abstrata de Saigon
    N arra labirintos que não escrevo
    T ipo porta... Liberdade vigiada...
    E u quero apenas
    L iberdade condicional!

    F incar a poesia onde brotam os lírios
    I mprimindo epopéias no tempo
    L er sem censurar o canto que já nasceu livre
    H istórias de um poeta que não usa vestes para camuflar
    O s sentimentos sem propriedade livres como a vida!

    Em 22 de junho de 2011

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  23. Arnoldo!Acho que o meu algoz está dentro de mim mesma.sou minha melhor amiga e minha pior inimiga.
    Beijosss

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  24. Somos nossos próprios algozes. Criamos os monstros que depois nos assustam.

    Bjs.

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  25. Oi Arnoldo, muito bom esse seu texto. Passei para desejar-lhe um ótimo feriado.Saudades de você,beijos

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  26. Bom dia,Arnoldo!!

    Vim desejar um excelente final de semana!
    Beijos pra ti!

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  27. Muitas vezes vemos a imagem desse algoz no espelho.

    Adorei receber sua visita. Beijos!!

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  28. Sou o maior algoz de mim mesma...

    Beijo no coração!

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  29. Algoz..... mais e mais coisas maravilhosas brotam aqui. Poemas são altamente viciantes não consigo ficar um dia sem ler um, trazes então sempre um bom alimento para a alma, parabéns poeta!

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  30. Nossa!!! Quando acho q não há como Arnoldo ser maior, és maior que Arnoldo, então!!!

    Lindo teu sentir, teu desenhar de palavras entreolhadas... Amei ♥

    Um beijo carinhoso, meu lindo ♥

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  31. Belo poema! Grata pela visita e bons festejos juninos.

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  32. Olá, Arnold, obrigada pela visita tão simpática, espero você lá novamente. Beijos!

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