Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

VENTOS NA PRIMAVERA


Olhei através
Da cerca de arame
E vi que no seu quintal
Brilha o sol
Que brilha no meu quintal

Um sol de igualdade
Apesar dos ventos
Apesar da sorte
Em saber amar
Através do olhar

Espero colher frutas
E repartir
Sentir as flores
E sorrir
No meu lado da terra

Espero colher na primavera
A semente que plantei
Através do olhar no arame
E sentir que o sol é o mesmo
Se o inverno passar

2 comentários:

  1. E com certeza colherá os bons frutos que semeaste, amigo. Que seus dias sejam floridos e perfumados, sempre.


    Carinhoso beijo

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  2. E pra sempre há de ser o mesmo sol dentro de nossos corações que sobrevivem do amor vivido, vivente ou recolhido! Adoro tuas poesias amigo... sacodem na alma e arrepia a pele!! Abraço da tua amiga do mar!!!

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