Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sábado, 15 de agosto de 2009

AZUL PISCINA


E se eu descobrir
Que posso acreditar
E se eu descobrir
Que posso andar

Que posso olhar
E fazer-me melhor
Tocar meu rosto
E encontrar um tesouro

E se eu descobrir
Que meu retrato não ficou apenas na memória
Caminhou e ganhou o mundo
Sem lembrar o que ficou pra trás

E se eu descobrir
Que meu polvilho não é azedo
É doce
Como minha alma

2 comentários:

  1. E já descobriu este tesouro através deste azul real, a cor do amor. Lindos versos! Uma sonoridade doce.


    Beijos

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  2. Parece que nossa vida é mesmo eterno descobrir não? Profundo Arnoldo muito bom.

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