Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MORANGOS NO QUINTAL

No poste não havia lâmpada, nem fios,
Eu podia ver o que havia dentro da casa.
Na sala, uma mesa, uma cadeira,
Um livro para ler,
E isso era mais do que eu precisava,
Antigamente eu caminhava todos os dias pela rua,
Mas depois da guerra,
Só caminho pela sala e pelo quintal.


Arnoldo Pimentel

12 comentários:

  1. Oi Arnoldo, interessante e enigmático poema.
    É como um quebra cabeças : a lâmpada, os fios, a casa. A cadeira , a mesa e o livro.

    Veio a guerra, sobrando-lhe apenas o livro e os morangos... PALAVRAS e SOBREVIVÊNCIA.

    Foi assim que interpretei teu verso.
    Lindo, expressivo e totalmente surreal.
    Adorei de montão.

    abraços!!
    Bom domingo pra ti amigo:)

    ResponderExcluir
  2. Triste e solitário, belo poema gostei do que li, gosto daqui, saudades.
    Um abençoada semana para ti.
    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  3. Guerras internas Arnoldo
    que tal a bandeira branca pra prosseguir?
    há morangos...
    abraços e boa semana

    ResponderExcluir
  4. Sempre é bom ter um livro por perto.Linda sua poesia!bjs,

    ResponderExcluir
  5. Antes a liberdade, e depois, os cuidados e limites depois da guerra...
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  6. Mas tem o poder de nos levar muito mais além da lua com seus versos, sua poesia... seu talento.
    Um xero e que Deus continue te abençoando, te protegendo, te iluminando e te inspirando.

    ResponderExcluir
  7. Olá.
    Quanto custa a Liberdade?
    No Brasil, um escritor de nome Graciliano Ramos, ao está prisioneiro, a sua cela media 6 metros quadrado. Um quartinho 3 por 3. Conta que ali todos os dias caminhava de um canto a outro. E ali escrevera algumas obras, entre elas a famosa, " Memória do Cárcere". Muitissimo interessante a sua postagem. Parabens. Escrevi no meu blogue, sobre a Saudade, com o titulo de Sepulcro, quero ler a sua opinião. Estou lá te esperando.
    Abraços e felicidades.

    ResponderExcluir
  8. Um livro e a segurança da sala ou do quintal...Bonito, Arnoldo, um beijo!

    ResponderExcluir
  9. E QUE BOM TER UMA SALA, UM LIVRO, E UM QUINTAL, AINDA MELHOR COM MORANGOS!
    EU TAMBÉM TENHO!

    1 BEIJO PIMENTEL
    DA LÍDIA

    ResponderExcluir
  10. Oi Arnoldo :)
    Saudade!
    Ainda bem que tinha um livro para ler;
    muitas vezes é uma das melhores companhias que existe...
    bjs!

    ResponderExcluir
  11. Um livro e morangos no quintal
    Tudo que precisamos.

    Gostei demais.
    Um abraço.

    ResponderExcluir