Pegou a
borracha
E bem
devagar foi apagando o poema
O
silêncio inundou o ambiente
Os amigos
olhavam
Os versos
Um a um
Devagar
Morriam
Os restos
ficavam espalhados
Sobre o
caderno
Que
voltava a ter a folha em branco
A folha
vazia
E a régua
levantada refletia
O céu
daqueles dias
Arnoldo
Pimentel
Visite a Folha Cultural Pataxó e leia o excelente texto
do amigo e escritor Jorge Pimenta, link abaixo, basta passar o mouse.
Que beleza de poema.
ResponderExcluirUm abraço
Que volte a escrever o poema, para que sempre haja a arte no papel! Parabéns Amigo! Belo poema!
ResponderExcluirBom dia, Arnoldo.
ResponderExcluirQue gostoso de ler esse poema, uma cena que vai tomando conta de quem lê, a gente sente os versos morrendo e o silêncio em volta...
Geralmente falamos dos versos que nascem...
destaco o trecho:
"Os versos
Um a um
Devagar
Morriam
Os restos ficavam espalhados"
Imaginei igual quando apagamos um texto feito a lápis num papel branco e apagamos... Fica aquela sujeirinha na folha que a gente tira com a mão, jogando no chão, ou assopra jogando para longe para ver a folha em branco.
Os versos, que pareciam girassóis, foram apagados antes mesmo de crescerem e se abrirem para o sol, mas tudo tem o tempo certo, tão certo como as medidas transparentes que refletem um azul real e vivo onde tudo pode acontecer...
Um grande beijo, poeta.
Tenha um excelente fim de semana.
Chris
Olá,Arnoldo!
ResponderExcluirPuxa...que forte.Versos morrendo...que dor que dá na alma.Linda construção!
Beijos pra ti!
Bom final de semana!
Suspiram as folhas em branco pedindo pelos versos de um poeta como você Arnoldo.
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirBelíssimo poema, parabéns!
Bom final de semana.
Com carinho,
Mara
Os versos sempre morrem, mas sempre também cria força para ressuscitar dentro de quem faz poesia. Parabéns pela inspiração. =D
ResponderExcluirTe desejo uma ótima tarde de sexta-feira, um ótimo final de semana.
Forte abraço.
Tati.
http://tatian-esalles.blogspot.com.br/
Att.
Quem sabe, mais tarde, calmo e tranquilo,
ResponderExcluiro poeta volte e reescreva de novo a tua poesia!
Adorei...Gostei do jogo com as palavras.
Um dia ainda consigo fazer isso...Abraços
Quem dera que apagar lembranças fosse tão fácil quando apagar as palavras de um papel... =(
ResponderExcluir.... e o poema foi aos céus...
ResponderExcluirLindo!
Beijos e bom final de semana!!
Boa noite, Arnoldo, vim agradecer sua visita e convidá-lo a participar da comemoração de 3 anos do blog. Venha provar do bolo. Bjs
ResponderExcluirMuito bonito!
ResponderExcluirBjinhos no ♥
Ola,
ResponderExcluirQue tal divulgar suas obras no meu blog? Visite e, se for do interesse, deixe recado que entrarei em contato!
Um abraço,
J.R.Viviani
http://vendedordelusao.blogspot.com
OLÁ PIMENTEL!!!
ResponderExcluirOBRIGADO PELA SUA VISITA NO MEU ESPAÇO!!!
AQUI LI E GOSTEI!!!
PENA... A RÉGUA NO AR... TER FORÇA PARA APAGAR UM POEMA!!!
PARABÉNS!!!
1 BEIJO LÍDIA
Arnoldo querido, vim retribuir o carinho e te desejar uma semana abençoada por ai menino.
ResponderExcluirAbraço
Valeria
Seu trabalho é lindo, nos emociona e toca a alma.
ResponderExcluirGratidão pela doce visita, adorei!
Linda noite e ótima semana!
Beijos
Marion
Lindo, profundo, e ao mesmo tempo simples. Parabéns!
ResponderExcluirOlá Arnoldo,
ResponderExcluirMuito lindo o poema!
Fico sempre encantada com sua bela inspiração.
Abraço.
Arnoldo,sempre fico encantada com suas poesias!Muito linda inspiraçào nesse girassol!bjs,
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