Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

GIRASSÓIS APAGADOS NA INFÂNCIA


Pegou a borracha
E bem devagar foi apagando o poema
O silêncio inundou o ambiente
Os amigos olhavam
Os versos
Um a um
Devagar
Morriam
Os restos ficavam espalhados
Sobre o caderno
Que voltava a ter a folha em branco
A folha vazia
E a régua levantada refletia
O céu daqueles dias

Arnoldo Pimentel

Visite a Folha Cultural Pataxó e leia o excelente texto do amigo e escritor Jorge Pimenta, link abaixo, basta passar o mouse.




19 comentários:

  1. Que volte a escrever o poema, para que sempre haja a arte no papel! Parabéns Amigo! Belo poema!

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  2. Bom dia, Arnoldo.

    Que gostoso de ler esse poema, uma cena que vai tomando conta de quem lê, a gente sente os versos morrendo e o silêncio em volta...

    Geralmente falamos dos versos que nascem...

    destaco o trecho:

    "Os versos
    Um a um
    Devagar
    Morriam
    Os restos ficavam espalhados"

    Imaginei igual quando apagamos um texto feito a lápis num papel branco e apagamos... Fica aquela sujeirinha na folha que a gente tira com a mão, jogando no chão, ou assopra jogando para longe para ver a folha em branco.

    Os versos, que pareciam girassóis, foram apagados antes mesmo de crescerem e se abrirem para o sol, mas tudo tem o tempo certo, tão certo como as medidas transparentes que refletem um azul real e vivo onde tudo pode acontecer...

    Um grande beijo, poeta.

    Tenha um excelente fim de semana.

    Chris

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  3. Olá,Arnoldo!

    Puxa...que forte.Versos morrendo...que dor que dá na alma.Linda construção!
    Beijos pra ti!
    Bom final de semana!

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  4. Suspiram as folhas em branco pedindo pelos versos de um poeta como você Arnoldo.

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  5. Boa noite!
    Belíssimo poema, parabéns!
    Bom final de semana.
    Com carinho,
    Mara

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  6. Os versos sempre morrem, mas sempre também cria força para ressuscitar dentro de quem faz poesia. Parabéns pela inspiração. =D


    Te desejo uma ótima tarde de sexta-feira, um ótimo final de semana.
    Forte abraço.
    Tati.

    http://tatian-esalles.blogspot.com.br/

    Att.

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  7. Quem sabe, mais tarde, calmo e tranquilo,
    o poeta volte e reescreva de novo a tua poesia!

    Adorei...Gostei do jogo com as palavras.
    Um dia ainda consigo fazer isso...Abraços

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  8. Quem dera que apagar lembranças fosse tão fácil quando apagar as palavras de um papel... =(

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  9. .... e o poema foi aos céus...
    Lindo!

    Beijos e bom final de semana!!

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  10. Boa noite, Arnoldo, vim agradecer sua visita e convidá-lo a participar da comemoração de 3 anos do blog. Venha provar do bolo. Bjs

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  11. Ola,
    Que tal divulgar suas obras no meu blog? Visite e, se for do interesse, deixe recado que entrarei em contato!
    Um abraço,
    J.R.Viviani
    http://vendedordelusao.blogspot.com

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  12. OLÁ PIMENTEL!!!
    OBRIGADO PELA SUA VISITA NO MEU ESPAÇO!!!
    AQUI LI E GOSTEI!!!
    PENA... A RÉGUA NO AR... TER FORÇA PARA APAGAR UM POEMA!!!
    PARABÉNS!!!
    1 BEIJO LÍDIA

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  13. Arnoldo querido, vim retribuir o carinho e te desejar uma semana abençoada por ai menino.
    Abraço
    Valeria

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  14. Seu trabalho é lindo, nos emociona e toca a alma.
    Gratidão pela doce visita, adorei!
    Linda noite e ótima semana!

    Beijos

    Marion

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  15. Lindo, profundo, e ao mesmo tempo simples. Parabéns!

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  16. Olá Arnoldo,

    Muito lindo o poema!
    Fico sempre encantada com sua bela inspiração.

    Abraço.

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  17. Arnoldo,sempre fico encantada com suas poesias!Muito linda inspiraçào nesse girassol!bjs,

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