Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

FOLHA MORTA





Meu quarto está vazio
Minha sala está vazia
Não tenho esperança de alcançar
Onde minha estrela espera

Vou esperar
Meu coração sangrar
Até a última gota de sangue
Da minha folha morta

Não vejo razões para mudar meu caminho
Só encontro espinhos
Entre as paredes
Que dividem meu túnel

Meu cálice não é sagrado
E foi derramado no mar de desventuras
Para me afundar no vazio
Que se criou em meu longo e triste estio

5 comentários:

  1. Que belo e triste poema!

    Belíssima imagem.

    Beijos.

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  2. Querido amigo, ler os teus poemas é mergulhar na sensibilidade. Belíssimo!


    Fui na amiga indicada, Silviah...Maravilha! Obrigada, Arnold! Mas quero voltar muitas vezes para me deliciar também por lá!

    Carinhoso beijo!

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  3. Não sei o que admirei mais: a sutileza da imagem ou a beleza do poema. Muito belo mesmo!

    *Obrigada pelo comentário lah no blog! Volte sempre! =D

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