Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sábado, 26 de setembro de 2009

REGINA

Minha noite não tem orvalho
É carente de seus olhos
Estou num atalho
Que me levará a uma ponte distante de você

Minha noite é feita de silêncio
De fumaça
Que embaça
A janela de vidro

Minha noite não tem agasalho
Só sente o frio
Que chega com a chuva

A noite é minha tormenta
Devasta minha fantasia
Entristece minha poesia

3 comentários:

  1. Lindo, amigo. Teus sentimentos dão o tom da poesia. Mas é o que o inspira divinamente.

    Ótimo fim de semana. Carinhoso beijo.

    ResponderExcluir
  2. Porque o amor as vezes afasta e faz frio?
    Preguiça disso.... Muita preguiça!!
    Só quero coisas quentinhas.
    rsrsrsrs
    bj

    ResponderExcluir
  3. Como sempre seu poema está perfeito!
    Felicidades!

    ResponderExcluir