Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ÁRIDO

Qualquer dia
Vou afogar-me nas lágrimas
Das montanhas queimadas
Do meu planeta árido

Sou árido
Como o cometa que cruza o meu céu
Sou o véu
Da cachoeira nebulosa

Sou o sangrar
Do lobo selvagem
Nas veredas
Incertas da minha vastidão

6 comentários:

  1. Belo poema meu grande amigo...
    Mas que amigo...
    Da arte das palavras é meu MESTE!
    Beijos

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  2. Somos tão fundos ne?
    A alma humana não possui fundos.
    =P

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  3. Lindo poema! Eu não ando em uma fase arida nao, pelo contrário, meu momento é de pura fertilidade.

    Bjou

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  4. Há vastidão de belos versos e sentimentos suficientes no poeta para encobrir a nossa aridez. Belo!!!


    Carinhoso beijo e ótimo fim de semana.

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  5. lindissimo, adorei e ja estou te seguindo..bjosss

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