Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

IDGIE



O menino ia chutando pedras pelo caminho
Chutando pedras pelo caminho
Beirando a linha de trem
Que ia de Belford Roxo até Xerém
Passava pela Piam, por Nova Aurora,
Por Babi, por 38...
O menino ia chutando pedras pelo caminho.

Arnoldo Pimentel 

9 comentários:

  1. (... ) o menino ia transformando a paisagem; mesmo se se ater a isso.
    Muito bom.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  2. Obrigada pela visita e pelo comentário, amigo.

    E foi assim, chutando pedras pelo caminho que o menino aprendeu a remover os obstáculos da vida. Parabéns, poeta!

    ResponderExcluir
  3. oi Arnoldo,

    meninos são peças fundamentais
    na transformação do mundo...
    desculpa pela ausência,
    mas a Valentina nasce domingo
    e estamos na correria...

    beijinhos

    ResponderExcluir
  4. Sua poesia nos envolve amigo.
    Muito bonito!

    Bjos :)

    ResponderExcluir
  5. Comovente e lindo, Arnoldo.

    Beijinho.

    ResponderExcluir
  6. De pedra em pedra o menino caminhava...

    Um grande abraço!

    ResponderExcluir
  7. Limerique

    O menino caminhava então sozinho
    Como pássaro que perdeu o ninho
    Enquanto ele andava
    Seixos ele chutava
    Pois tinha pedra no meio do caminho.

    ResponderExcluir
  8. Não há nada como longas andanças ao som de pedras chutadas.

    ResponderExcluir