Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CÉU AMARELO



Tem um carro parado na esquina
Está ali há tempos
Nem todos os postes têm lâmpadas
À noite, lá fora, tem estrelas
E as paredes se aproximam do meu olhar
Acho melhor dormir
Estou com medo de levantar
E descobrir que não tenho pra onde ir

Arnoldo Pimentel 

9 comentários:

  1. Lindo texto Arnoldo!
    Estamos enclausurados e com muito medo.
    Se sairmos de casa,não sabemos se iremos voltar.
    Obrigada da visita e comentário.
    Acho que não somos ainda seguidores,aqui ficarei.

    Abraços
    Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com

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  2. Amigo, sabes que adoro teu blog, né?

    Então, recebi um selo e adoraria compartilhá-lo com você.
    Um abraço Arnoldo.

    http://infinitaliberdade.blogspot.com.br/2013/08/selo-amigos-de-inverno.html

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  3. Boa tarde Arnoldo :)
    Todo mundo tem um medo ou algo que paralise...
    Bom fim de semana.
    Bjs!

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  4. Arnoldo,nos dias de hoje é dificil não ter medo e mais ainda saber onde ir.Linda e verdadeira sua poesia!bjs e bom sábado,

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  5. Céu Amarelo, estrelado, sensações de uma noite contidas em um poema.
    Boa noite e um lindo domingo para você!

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  6. Arnoldo dois medos distintos, a insegurança criada pela noite e a falta de iluminação, onde facilita e muito os maus intencionados e o medo de não ter para onde ir, do novo amanhã chegar e não termos realmente um novo amanhã, apenas o passado cercando e inundando o presente, beijos Luconi

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  7. Ainda que tudo fique iluminado, nossas mentes nos mostrarão riscos lá fora. E se não as ocupamos com projetos, não saberemos, de fato, para onde ir. Bjs.

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  8. Limerique

    Esse evento, prefiro não vê-lo
    É coisa de arrepiar o cabelo
    Pois acho que tenho medo
    De desvendar o segredo
    Sinto que estou tendo pesadelo.

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