Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

JESUS PODE VER TODAS AS COISAS, VISÍVEIS E INVISÍVEIS



Às vezes penso em ir ao shopping
E tomas uns chopps.
Mas para que shopping se eu tenho
Uma casa, uma família, um quintal,
Uma pequena horta com tomates e pimentões
E isso me faz feliz?

Não quero perder amigos para sempre,
Como se fossem páginas de um livro
Que nunca mais poderei ler.

Na calçada posso caminhar longe dos carros,
Mas penso naqueles que são obrigados
A caminharem na rua, mesmo na chuva,
Com uma marca no peito.

Um dia eu fui a um lugar,
E vi muitas pessoas em paz,
Felizes por estarem ali,
E Jesus estava ali,
De braços abertos,
Olhando os rostos
E todas as coisas em volta,
As visíveis e as invisíveis.

Vi portas abertas,
Todas as portas estavam abertas,
Mas fechadas, trancadas,
E algumas pessoas que estavam na chuva
Não podiam entrar.

Talvez o tempo mude durante as horas,
Talvez o tempo mude.

Arnoldo Pimentel 

6 comentários:

  1. Esperemos que o tempo mude. Lindo demais.

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  2. Ah Arnoldo que lindo sua poesia!
    É coração a transbordar.
    Tomara 'que o tempo mude durante as horas'...
    um abraço bem forte

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  3. oi Arnoldo,

    tenho uma certeza na vida,
    o tempo sempre muda,
    adorei o poema...

    beijinhos

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  4. Que Jesus continue
    de braços abertos
    promovendo a paz...

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  5. Bom dia, Arnoldo. O tempo e as pessoas são mutáveis, o amor de Jesus será sempre o mesmo, basta abrir-mos o coração para Ele entrar. Belo poema!
    Tenha um dia de paz!
    Beijos na alma simples do poeta!

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  6. As melhores coisas estão muito perto de nós, como nossa família, nossa casa, Deus...Nem sempre enxergamos isso. Belo poema, Arnoldo. Beijo!!!

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