Às vezes
penso em ir ao shopping
E tomas
uns chopps.
Mas para
que shopping se eu tenho
Uma casa,
uma família, um quintal,
Uma
pequena horta com tomates e pimentões
E isso me
faz feliz?
Não quero
perder amigos para sempre,
Como se
fossem páginas de um livro
Que nunca
mais poderei ler.
Na
calçada posso caminhar longe dos carros,
Mas penso
naqueles que são obrigados
A
caminharem na rua, mesmo na chuva,
Com uma
marca no peito.
Um dia eu
fui a um lugar,
E vi
muitas pessoas em paz,
Felizes
por estarem ali,
E Jesus
estava ali,
De braços
abertos,
Olhando
os rostos
E todas
as coisas em volta,
As
visíveis e as invisíveis.
Vi portas
abertas,
Todas as
portas estavam abertas,
Mas
fechadas, trancadas,
E algumas
pessoas que estavam na chuva
Não
podiam entrar.
Talvez o
tempo mude durante as horas,
Talvez o
tempo mude.
Arnoldo
Pimentel
Esperemos que o tempo mude. Lindo demais.
ResponderExcluirAh Arnoldo que lindo sua poesia!
ResponderExcluirÉ coração a transbordar.
Tomara 'que o tempo mude durante as horas'...
um abraço bem forte
oi Arnoldo,
ResponderExcluirtenho uma certeza na vida,
o tempo sempre muda,
adorei o poema...
beijinhos
Que Jesus continue
ResponderExcluirde braços abertos
promovendo a paz...
Bom dia, Arnoldo. O tempo e as pessoas são mutáveis, o amor de Jesus será sempre o mesmo, basta abrir-mos o coração para Ele entrar. Belo poema!
ResponderExcluirTenha um dia de paz!
Beijos na alma simples do poeta!
As melhores coisas estão muito perto de nós, como nossa família, nossa casa, Deus...Nem sempre enxergamos isso. Belo poema, Arnoldo. Beijo!!!
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