Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

FRUTAS SECAS



FRUTAS SECAS

Toda vez que olho pela janela
Só vejo nuvens escuras no céu
Casas descoloridas
Paisagem cinza

As pontes estão partidas
Sobre o leito do rio
E a relva molhada está sem vida
Na solidão do vazio

As horas descrevem palavras lentas
Enquanto as folhas são sopradas pelo vento
Partindo presas ao mesmo lugar

A noite só ira cair depois que o sol
Se esconder atrás do morro verde oliva
Onde brotam frutas secas sem pomar

5 comentários:

  1. "as horas descrevem palavras lentas..." . Sei e sinto. Belo post!

    Abraços

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  2. Amigo,

    é sempre um enorme prazer ler suas poesias.


    Carinhoso beijo e ótimo feriado.

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  3. Um pouco melancólico ( e olha que estou um pouco assim tb), mas lindo, como sempre!
    Beijos!

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  4. Este poema está me "cheirando" a Outono...amei!Abraços

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