Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sábado, 24 de abril de 2010

AQUARELA



AQUARELA

Eu pinto sonhos que nem sempre têm asas
Sonhos vividos
Sonhos esquecidos
Sonhos que poderão viver na minha tela
Na minha triste aquarela

Minha tela pode estar pintada de vazio
Silêncio vazio
Cores incolores que mostram meu rosto
Tela vazia incolor que inspira minhas cores

Eu pinto meus temores na madrugada
Onde a tempestade é a verdadeira tela
Onde a solidão disfarçada
Invade o meu quarto pela janela

Eu pinto a solidão do meu corpo
Pinto as cores da minha voz nua
Pinto meus olhos perdidos no infinito
Minha tela é meu próprio grito

9 comentários:

  1. Olá Arnoldo!

    Linda Poesia, muito expressiva e intensa...

    Bjs

    Mila

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  2. Nesse vazio há mais cores do que a limitação dos sentidos permite que vejamos...Mas há beleza nessas cores incolores. Ah, gostei!

    Abraços

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  3. Arnoldo, continue pintando seus versos, tens o dom de um poeta... Beijos graciosos*

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  4. Aquarela da vida, que pintamos sonhos, amanhecer, solidão, sentimentos..livres, belos, necessários..

    Um abraço Arnoldo!

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  5. MUito lindo tudo que escreves...
    Beijos e uma ótima semana!!

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  6. E tudo que colocamos na tela podemos colocar na vida. Os sonhos são sempre alados, quer queiramos quer não. eles voam, tomam muitas formas que ás vezes não nos damos conta...gostei das cores que encontrei aqui.

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  7. Linda!

    Sua aquarela pode ser tanta coisa...Me deu uma vontade de ter a minha.

    Beijos

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  8. Olá amigo poeta!

    Belíssima sua Aquarela!
    Parabéns por mais esta linda obra.

    Beijos
    Eliza

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