Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

terça-feira, 22 de abril de 2014

PHILADELPHIA SOUL E O VIOLÃO ACÚSTICO



PHILADELPHIA SOUL E O VIOLÃO ACÚSTICO
(Este poema é parte integrante do conto “Philadelphia Soul e o Violão Acústico” de Arnoldo Pimentel

Voltei meus olhos para algum lugar que passei,
Não vi luzes, nem guitarra elétrica,
Preferi sentir a solidão do violão acústico que invadia os lagos do luar.

Seus passos ainda existem,
Mas não estou lá,
Talvez nunca tenha estado,
Mas a calçada está,
O muro também está.

Perto da calçada e do muro
Ainda posso ver o Dodge Dart, a Veraneio,
A solidão, a câmera que tremia sobre meus ombros,
E as marcas dos corpos na parede

Arnoldo Pimentel