Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

domingo, 21 de julho de 2013

JOHN DOE NÃO MORA MAIS AQUI

Acho que vou surtar
Isso é real, não é uma ficção
De trinta em trinta minutos passa um trem pra Central
De dez em dez minutos passa um trem pra Central
Isso é real
Acho que vou surtar
De sete em sete minutos passa um trem pra Central
Isso é real

Não é ficção.


11 comentários:

  1. oi Arnoldo,

    eu vou embarcar no próximo que passar,
    quem sabe encontro o que procuro,
    na próxima estação??

    beijinhos

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  2. Um trem carregado de sensações.
    Um bj querido amigo

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  3. Olá meu amigo. Desculpa o tempo que não passo por aqui. Tudo é real, e irreal. Estou à procura deste trem que sempre passa por aqui. Boa noite e beijinhos para ti.

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  4. Um trem que passa em tempo certo só poderia levar o poeta á loucura.Uma interessante poesia!bjs,

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  5. Tudo que passa na nossa frente incessantemente vira um surto e até cabe numa poema de versos inquietantes.

    Beijos, poeta.

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  6. As vezes é dificil controlar a angústia. Esse trem sempre passa,mas sempre sentimos um frio na barriga ao esperá-lo.

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  7. A passagem do trem, para nós comboio, pode servir de inspiração para uma alma de poeta... a repetição... o som... as horas...
    Um belo poema.
    M. Emília

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  8. Tomara passe devagar Arnoldo ,para que haja tempo de nos vermns antes do embarque... rs

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  9. Excelente, Arnoldo.Essas coisas que ficam martelando em nossa mente nos enlouquecem.

    Beijo.

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  10. Como vai poeta? Estava saudosa desta tua casa, adorei este poema, só você mesmo para ter tanta criatividade e talento junto, bravos Luconi

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  11. Arnoldo, a passagem constante do trem, não é tão má, pois, faz nascer poemas. Beijo!

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