Saio de casa
e muitas vezes o sol nem raiou
O metrô
está sempre lotado
Não há
outro jeito
Passo a
viagem olhando os nomes das estações
Pavuna,
Inhaúma, Carioca, Cinelândia,
Até
chegar Botafogo
O inferno
verde ainda traduz
Frestas
nos meus dias
As alamedas e as coreografias ainda são as mesmas
Pararam no tempo
Assim como a filosofia que as criaram
As alamedas e as coreografias ainda são as mesmas
Pararam no tempo
Assim como a filosofia que as criaram
Os
prédios tremem nas avenidas que percorro
Nas
avenidas que me percorrem
Meus
rastros não são de ódio
Meus
ombros não são tão largos como o sol mostra ser
E aqueles
que me seguem
Por mais
que tentam não conseguem me ajudar
Quando
contemplo meu mar
A porta
do saloom está sempre aberta
E é ali
que me escondo para tentar esquecer
Os
rabiscos e as imagens que o tempo finge levar
Minhas
armas nunca saíram do coldre
Mas meu
coração sente que o Monument Valley
É tudo
que deveria existir ao meu redor
Ainda
ouço o alento que ecoa na pradaria
Mas já é
tarde para traduzir o céu
Que se
abre depois da chuva.
Arnoldo
Pimentel
Boa noite...Foi ao Rio de Janeiro
ResponderExcluirpor duas vezes. Na primeira foi corrido
e nem pude contemplar direito, mas na
segunda vez, foi mais tranquilo e consegui
apreciar a beleza desta cidade maravilhosa.
Ser turista é sempre bom, pois voce consegue ver
com outros olhos todos os absurdos que por vezes, para quem mora é fato, veridico!
Amei, contemplei e quero voltar para visitar.
Gosto de minha Sampa, terra da garoa, asfalto
quente e ruas carregadas de pessoas estranhas
que nem mesmo sabe dar e apreciar um Bom Dia!
Lindo demais seu post., me encantou e me fez
viajar em pensamentos...Abraços e obrigada pelo
carinho comigo e meus blogs.
Oi Arnoldo.
ResponderExcluirBelo poema que retrata a vida de alguém que cedo madruga e observa tudo a seu redor...
Bjs!
Olá meu caro,
ResponderExcluirum, lindo poema!
Se ficou tarde para traduzir o céu, tente traduzir seu coração.
Grande abraço e boa semana para você!
Leila
Olá,como sempre o poema é maravilhosa.
ResponderExcluirDá para acreditar que nunca andei de metro?
Beijos
Sensacional!!!!
ResponderExcluirBeijo carinhoso.
Arnoldo,em atraso com minhas visitas mas vim apreciar mais um maravilhoso poema seu!Toca sempre nossa alma!bjs e boa semana!
ResponderExcluirOI ARNOLDO!
ResponderExcluirDA DESESPERANÇA DE QUEM PASSA PELO ESTRES DE DIARIAMENTE USAR UM METRÔ LOTADO, FAZER O MESMO TRAJETO E PRINCIPALMENTE TER PERDIDO
POR CONTINGENCIAS DA VIDA, A VISÃO DO QUE PODE AINDA HAVER DE BOM NESTE TRAJETO,TECESTE UM BELO TEXTO.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI
O cotidiano sempre inspirando e trazendo alento ao poeta!! Grata pela visita.
ResponderExcluirBelíssimo teu poema, Arnoldo!
ResponderExcluirBeijinhos,
Valéria
Nossa menino que coisa mais linda esse texto poético. Sem contar que a imagem do blog tá show demais, tudo muito lindo. Amei! Uma forma de poetar que se transforma a cada dia, diferenciada, que muito aprecio. bjos.
ResponderExcluir"Mas já é tarde para traduzir o céu
ResponderExcluirQue se abre depois da chuva."
Nesse ponto de seus versos, parei eme deixei ficar por pouco...
Adoráveis palavras em uma sexta
especial.
Linda sexta pra nós
e será ainda mais interessante se passar
la no Espelhando
onde falo hoje sobre
o que voce bem sabe:
''Quem sabe faz a hora''.
Te esperamos.
Bins entre sonhos e delírios
Olá Arnoldo, como vai? Faz um tempinho que te leio, né? Mas esse texto ficou muito bom, parabéns. Não pense que te esqueci e por isso estou aqui para te agradecer por ser um dos meus 100 amigos. O SÓ PRA VOCÊ deixou um presente, 3 selos que você pode pegar. Obrigada por prestigiar meus momentos poéticos.
ResponderExcluirUm forte abraço e bom final de semana.
Auxiliadora RS
QUERIDO AMIGO, vou precisar me afastar por uns trinta dias, não ando bem, ando vazia, oca, vou tentar me reencontrar, deixei um último texto lá, até a volta, beijos Luconi
ResponderExcluirMuito bom Arnoldo
ResponderExcluirQue 'balada' realista e poética .Adorei .
Gosto desses poemas que traduzem a alma do poeta.
te abraço e felicito