Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

CÉU COBERTO POR FERRUGEM


Ainda nem sabe como será seu futuro
Mas tem que despir o corpo
E entregar-se ao céu

E ver seu próprio inferno
Seu próprio esquecimento
Seus limites e suas correntes

Seu rosto fica escondido
Entre luas
Abraça seu passado dependente
Com seu futuro dependente
O vácuo se hospeda no armário do cotidiano
Da vida que esvai
Vazia
Num eterno suplício
No abraço morto de todos os seus dias

14 comentários:

  1. oi Arnoldo,

    só conseguimos nos descobrir,
    quando nos despimos de nós mesmos...
    adorei!!!

    beijinhos

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  2. Querido amigo, linda poesia. Tenha um excelente final de semana. Beijocas

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  3. Maravilhoso poema amigo!
    Um beijo grande ;)

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  4. Por vezes e preciso despir-se dos suplícios da vida para se vestir dos novos dias.

    Lindo poema!

    Um beijo!

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  5. Olá Arnoldo :)
    De fato,é um poema forte,pois a 'ferrugem',corrói silenciosamente e reduz a beleza,seja lá do que for...
    E com isso 'a vida se esvai vazia.'
    Bj!

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  6. o cotidiano que nos assola com seus gritos de silêncio..
    muitas vezes velho, enferrujado,
    mas presente.

    lindo, Arnoldo...

    bjs.Sol

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  7. Olá,Arnoldo!

    Um poema forte.O cotidiano pode esmagar,mas é triste imaginar a vida se esvaindo...
    Beijos!
    Ótima semana!

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  8. Arnoldo,triste ver os dias passando e nosso ser enferrujando, envelhecendo, esquecendo...e só poder contar com nosso abraço!Muito linda poesia!bjs,

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  9. Olá Arnoldo,

    Suas palavras são sempre intensas e tocantes.
    Belas
    Imaginei uma jovem menina que se vende, cotidianamente.
    Abraços mortos, passado dependente, futuro também.
    Acho que viajei, mas os poemas fazem isso conosco, não é?!

    Grande abraço

    Leila

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  10. Um poema que quase nos "despe" por dentro...
    Beijocas.
    Graça

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  11. Me senti inteiramente nua, despida por dentro. Parabéns amigo. sou tua fã. Vc sabe.
    Um xero!!!

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  12. F a n t a s t i c o ! ! !

    Como é bom passar aqui e encontrar tamanha arte de poetisar, de viver e sentir.

    Bjos meu querido....tenha um excelente dia!!!

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  13. Poema profundo!
    Saudades, amigo.
    Um abraço!

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