Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó
"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)
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"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)
"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)
"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
MAR DE ROSAS
MAR DE ROSAS
Tem apenas um mar à sua frente
Um mar na noite logo ali quando termina os passos na areia
Logo depois da ponta dos ventos
Que balançam os cabelos louros
Tem apenas um mar na noite
Depois de despir o vestido preto
De despir o corpo nu de tanta espera
Depois que a noite abandona o leito
Depois que a solidão se aquece na brisa
Para invadir a alma despida
Quase sem vida
Tem apenas uma solidão no mar de vestido preto
Um olhar de leve que ficou sem jeito
Tem apenas um mar que morreu na noite e não houve outro jeito
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E o mar,
ResponderExcluirvestido de preto,
cravejado de noite,
é corpo despido
- lançado na areia.
Na brisa,
quase sem vida,
vive.
Do cheiro das rosas,
do leito nu
invadido de amor.
Mergulhei, Arnoldo. Lindíssimo!
Obrigada pelo seu afago sempre, querido.
Beijoca
tem apenas um mar
ResponderExcluirnaquele mar...
a solidão não a deixou
ver de outro jeito.
beijo
Quem tem um mar à frente tem um mundo de mistérios a serem revelados, um infinito a desvendado, percorrido...uma vida pulsante a ser vivida!
ResponderExcluirLindo mar da noite, com um luar relusente. Encantador!Beijos
ResponderExcluirOlá Arnoldo, quanto tempo...
ResponderExcluirComo estás?...espero que bem...
Vim agradecer-lhe os elogios, muito gentis como sempre...E além do mais fiquei sem palavras pra dizer dos versos acima. Como sempre, muito bonito e muito profundo. Adorei!
apareça mais vezes.
Grande Abraço, Tamires.
Certa ocasião eu passei uma noite, ora observando, ora caminhando ao lado do mar vestido de preto. Ao amanhecer, retornei à pousada, entrei no quarto, que estava escuro, ali fiquei, e não havia mar, mas uma certeza, algo havia mudado dentro de mim. Parabéns pela bela poesia Arnoldo. És um pintor de palavras.
ResponderExcluirO mar é muito denso e misterioso!
ResponderExcluirEu sempre achei!
bjos