Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sexta-feira, 9 de julho de 2021

ATÉ O FIM DO MUNDO OU O CAMINHÃO SAIR

 

ATÉ O FIM DO MUNDO OU O CAMINHÃO SAIR



Todos os dias
Minha mãe chegava na janela
E olhava a rua
Olhava o quintal e os brinquedos espalhados no chão de terra
No quintal tinha um velocípede
Ele era da cor da paz, não da guerra
Naquele tempo eu ainda não sabia
Que os hipopótamos sabiam plantar bananeira
Não saiba que existia o Farol de São Tomé
E ainda não havia assistido "O Demônio das Onze Horas"
Eu só sabia que era obrigado a escrever
O que estava escrito à giz no quadro
E que não existia homenzinhos verdes no planeta marte

"Os hipopótamos sabiam plantar bananeiras"
(Poema "Recital Para a Porta da Cozinha" de Sérgio Salles-Oigers )

"Farol de São Tomé"
( Poema de Fabiano Soares da Silva )

"O Demônio das Onze Horas "
(Filme de Jean-Luc Godard )

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