Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó




"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)

"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)

"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)

"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)

sábado, 25 de agosto de 2012

HORROR


Tem horas que apagamos o sol
O vento é quem leva a carta
Ou a carta abre o vento
Mas apagamos o sol
E nunca mais conseguimos esquecer
Não podemos esquecer
Passam as luas
Passam as ruas
O cantil nunca tem água suficiente
Para matar a sede
E apesar do peito emitir claridade
Na volta
A noite será eterna

Arnoldo Pimentel

sábado, 18 de agosto de 2012

NUVENS INCOLORES



NUVENS INCOLORES


Depois que tudo acabou
As palavras viraram nuvens
E as promessas
Não foram cumpridas

Ficou o vazio
Da aquarela pintada
Com todas as cores
(Incolores)

Nuvens incolores
Nem sempre podem nos ouvir
Vivem a rondar as praças
A procurar pegadas apagadas

Para reencontrar o amor que ficou no tempo
Que evaporou na areia
Levado pelo âmago do vento

Abro a porta e o céu encobre
Os edifícios que rodeiam meus olhos
Queria apenas poder olhar lá do alto
O que ficou pra trás e descobrir que

Talvez as promessas nunca tenham existido
Que foram apenas palavras que se formaram
Nuvens passaram
E viram que não tinham pra onde ir



Arnoldo Pimentel
Este poema é parte integrante do livro NUVENS de Arnoldo Pimentel, para adquirir:
Blog:   gambiarraprofana.blogpot.com


sábado, 11 de agosto de 2012

HOMENAGEM AOS PAIS


Nesta semana em homenagem ao dia dos pais, minha postagem será na Folha Cultural Pataxó,
No link abaixo, siga e comente o Blog da Folha Cultural Pataxó, sempre ótimas postagens, visando a Educação, a Cultura, a Poesia. A sua opinião é muito importante pra nós, basta passar o mouse abaixo.


Desde já agradeço a visita, um feliz dia dos pais a todos os meus amigos.

domingo, 5 de agosto de 2012

EM VOLTA DO CAMPO COM OBSTÁCULOS MORTOS


Eu vi o antigo sol
Que banhava o deserto
Como se fosse o infinito
De outra forma
Olhei as avenidas sem o medo
Sem a ansiedade da alvorada
Ou os calafrios do silêncio
Longe da angústia
Daquele tempo
Sem a névoa que cobria meus olhos
E vi que ali
Nunca existiu ou existirá vida

Arnoldo Pimentel