Edicões Gambiarra Profana/Folha Cultural Pataxó
"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)
"Minha Poesia não usa vestes para se camuflar, é livre e nua" (Arnoldo Pimentel)
"Censurar ninguém se atreverá, meu canto já nasceu livre" (Sérgio Salles-Oigers)
"Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata" (Fabiano Soares da Silva)
"Se eu matar todos os meus demônios, os anjos podem morrer também" (Tenneessee Williams)
sábado, 31 de outubro de 2009
TEMPO SEM VENTO
Já não sei dizer se sou
Bálsamo
Flor
Ou fruto
Se meu perfume
Cabe dentro da minha solidão
Se meu violão entristecido
Ainda sabe os acordes
Da sua canção
Já não sei dizer
Em que tempo estou
Não sei dizer se sou estrela
Ou lua
Ou uma janela sem vidros
Por onde
O vento da saudade entrou
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
RECOMEÇAR
É só uma sombra sob a árvore
Vazia desde o dia em que partiu
Mas esconde as pedras encabuladas
Que amargam minhas lembranças
É só uma sombra que clareia meu passado
Que aflige os dias inexistentes que virão
Trazendo a saudade que se acumulou no tempo
E que cortará a penumbra da minha gaiola
É só uma sombra que balança perto da varanda
Movida pela velocidade silenciosa do vento
Onde folheio as páginas viradas
Que capotaram no caminho para a felicidade que eu não acreditava
É só uma sombra que se estende por mais um dia que espero minha partida
Partida que me encontrará sentando à sua espera
Sentindo meu olhar perdido nas sobras que ficaram na estrada de areia
Saboreando o chiclete de fruta
Fruta da minha terra
Vazia desde o dia em que partiu
Mas esconde as pedras encabuladas
Que amargam minhas lembranças
É só uma sombra que clareia meu passado
Que aflige os dias inexistentes que virão
Trazendo a saudade que se acumulou no tempo
E que cortará a penumbra da minha gaiola
É só uma sombra que balança perto da varanda
Movida pela velocidade silenciosa do vento
Onde folheio as páginas viradas
Que capotaram no caminho para a felicidade que eu não acreditava
É só uma sombra que se estende por mais um dia que espero minha partida
Partida que me encontrará sentando à sua espera
Sentindo meu olhar perdido nas sobras que ficaram na estrada de areia
Saboreando o chiclete de fruta
Fruta da minha terra
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
AMANHECEU
Sobraram estrelas
No céu dos meus dias
Não as usei na fantasia
Para forjar minha alegria
Sobraram garrafas na mesa
Quando o bar fechou
E o sinônimo do deserto
Lavou minha alma
Sobraram tristezas no fim
No murmúrio que calou o ouvido
Que calou o grito na escuridão
Das sobras do papel tingido
Bastou as estrelas partirem
O sol rasgar as montanhas
Para eu desfalecer no abandono
Que a noite me impôs
No céu dos meus dias
Não as usei na fantasia
Para forjar minha alegria
Sobraram garrafas na mesa
Quando o bar fechou
E o sinônimo do deserto
Lavou minha alma
Sobraram tristezas no fim
No murmúrio que calou o ouvido
Que calou o grito na escuridão
Das sobras do papel tingido
Bastou as estrelas partirem
O sol rasgar as montanhas
Para eu desfalecer no abandono
Que a noite me impôs
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
PÓ DE POESIA
APRESENTAÇÃO DO PÓ-DE-POESIA DIA 17 DE OUTUBRO DE 2009 NO CENTRO CULTURAL DONANA EM BELFORD ROXO-RJ
domingo, 18 de outubro de 2009
VIDROS
domingo, 11 de outubro de 2009
LAGO SEM CISNES
A brisa solitária tocava meu rosto
Enquanto olhava as águas serenas
Tentando esquecer a sensação que ficou entre mesas
Que balançavam quando ofuscadas por sua beleza
Brisa que exalava o perfume das flores que margeiam
Nossas vidas nos dias de tristezas sem gangorra para balançar
Saboreando a melodia sutil que penetra em nossa alma
Misturando a desilusão com a certeza que não poderá amar
Brisa sem cisnes para deslizar
Entre a linha tênue da desesperança
Que limita seus passos
Para não abraçar
Brisa sem o esplendor das estrelas
Céu que escureceu o lago deserto
Sem lírio
Sem cisne ou amor por perto
Brisa que insiste durante a névoa
Que não adianta sonhar com o amanhã
Quando o amanhã não existe
E se esconde no fundo do lago
Enquanto olhava as águas serenas
Tentando esquecer a sensação que ficou entre mesas
Que balançavam quando ofuscadas por sua beleza
Brisa que exalava o perfume das flores que margeiam
Nossas vidas nos dias de tristezas sem gangorra para balançar
Saboreando a melodia sutil que penetra em nossa alma
Misturando a desilusão com a certeza que não poderá amar
Brisa sem cisnes para deslizar
Entre a linha tênue da desesperança
Que limita seus passos
Para não abraçar
Brisa sem o esplendor das estrelas
Céu que escureceu o lago deserto
Sem lírio
Sem cisne ou amor por perto
Brisa que insiste durante a névoa
Que não adianta sonhar com o amanhã
Quando o amanhã não existe
E se esconde no fundo do lago
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
TENNESSE
sábado, 3 de outubro de 2009
LÍRIOS DEVASTADOS
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
CANÇÃO PARA O AMIGO
Autor: Jorge Sollo
Dedicado ao amigo Arnoldo
Mentes se tocam
Almas que se completam
Não conhecem nem o tempo nem a razão
Amores etéreos nascidos da imensidão
São abraços sem existir o tocar
Cumplicidade prematura entre eu e você
Pegadas dos mesmos passos a se sobrepor
E nossas vidas ligadas pelos nos invisíveis do amor
Amigos suponho sejam assim...
Elfos e fadas que possuem magia no cantar
E olhares tão ávidos a espera no cais
Pra sufocar a espera que não os deixa jamais
Então te canto e a canção é assim:
Amigo és porto seguro, és abrigo enfim
Que descobre nos olhos o que jamais revelei
Vê nas entrelinhas a solidão que sempre ocultei
Dedicado ao amigo Arnoldo
Mentes se tocam
Almas que se completam
Não conhecem nem o tempo nem a razão
Amores etéreos nascidos da imensidão
São abraços sem existir o tocar
Cumplicidade prematura entre eu e você
Pegadas dos mesmos passos a se sobrepor
E nossas vidas ligadas pelos nos invisíveis do amor
Amigos suponho sejam assim...
Elfos e fadas que possuem magia no cantar
E olhares tão ávidos a espera no cais
Pra sufocar a espera que não os deixa jamais
Então te canto e a canção é assim:
Amigo és porto seguro, és abrigo enfim
Que descobre nos olhos o que jamais revelei
Vê nas entrelinhas a solidão que sempre ocultei
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